A Armac divulgou nesta quinta-feira (9/5) os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um crescimento de mais de 40% na receita e no EBITDA de locação, em relação ao primeiro trimestre de 2023. Esse desempenho resultou em um lucro líquido de R$ 53,1 milhões, recorde histórico para o trimestre e 102% superior aos três primeiros meses do ano passado.
O retorno sobre o capital empregado (ROIC contábil) também reforçou o cenário de crescimento e ficou acima dos 20%. Os contratos de longo prazo da Armac, principalmente com os segmentos de mineração, fertilizantes, atividades portuárias, sucroenergético e infraestrutura, garantiram os números expressivos mesmo em um trimestre com muitas chuvas que atrapalharam setores importantes da economia em boa parte do país.
O planejamento estratégico da companhia segue focado nos setores mais estáveis da economia brasileira e na retomada de crescimento da frota para locações de curto prazo. A expectativa é que os investimentos em frota em 2024 sejam superiores aos realizados em 2023. No primeiro trimestre, a empresa concluiu o recebimento de R$ 98 milhões em investimentos de ativos, com um volume adicional já contratado com os fabricantes de outros R$ 304 milhões. Para a maior parte desta frota, a Armac já tem contratos de locação fechados.
Referência nacional em prestação de serviço e locação de máquinas e equipamentos, a companhia segue buscando alternativas sustentáveis e investindo em capacitação técnica de seus profissionais. A consequência destas práticas no primeiro trimestre de 2024 foi a redução de 8% nos custos com insumos de manutenção, com peso sobre a receita inferior ao apresentado nos últimos anos.
Outro ponto de destaque está ligado, novamente, à segurança. De 2022 para 2023 já houve uma redução de 67% no número de acidentes com afastamento. Agora, a taxa de frequência de acidentes graves por milhão de horas trabalhadas está abaixo de 1, resultando em queda de 70% na taxa de gravidade.
Segundo a companhia, os objetivos para esse ano são manter a alavancagem conservadora, ao redor de 2,0x EBITDA, a execução de investimentos superiores aos de 2023 e a distribuição de dividendos também em patamar superior a 2023.